domingo, 27 de setembro de 2009

Aborto: mais do que um ato criminoso









A aceitação da interrupção da gravidez é uma questão polêmica no Brasil e que traz à tona opiniões divergentes. O tema discutido envolve argumentos da sociedade e de conceitos religiosos, o que assevera a complexidade em decidir ser contra ou a favor do aborto.
Para muitos, cometer o ato de abortar seria uma alternativa de amenizar a dor e as precariedades das crianças que iriam nascer e não teriam um acompanhamento familiar adequado. Os indivíduos que favorecem o impedimento da gravidez, acreditam que com a legalização do aborto, a violência e os índices de mortalidade das mães que não desejam a maternidade decresceriam.
No entanto, tais pensamentos se tornam não válidos quando a temática debatida é a permanência vital. O aborto não pode ser visto como uma oportunidade de solução para as mazelas sociais e um caminho de liberdade para pessoas que faltaram com responsabilidade na hora da prevenção contra a gestação. O direito da continuidade da vida não deve ser definida pelos seres humanos, esses são apenas ferramentas da perpetuação da espécie no planeta.
Em resumo, o assunto apresenta características de ideias distintas e colidem com concepções particulares. Apesar das diferenças, é notório que a cautela é indispensável e refletir sobre as consequências dos atos prejudiciais é essencial para não causar arrependimentos.



Por Ana Paula G. Lins.

Tendência insistente de superioridade


Há uma resistência evidente do comportamento de alguns indivíduos em menosprezar outros que se encontram na mesma situação que o primeiro. O clima de superioridade pode ser observado com clareza diante dos acontecimento históricos e na contemporaneidade, que diz querer acabar com a hierarquização. Ao realizar uma regressão a um passado retomo, especialmente na colonização do Brasil, essa desprovida de respeito, torna-se perceptível a falta de senso igualitário entre os europeus e os indígenas, que sofreram com um tratamento nada humano. As atitudes brutais dos que compuseram regimes totalitários, responsáveis pela desestruturação de famílias, falência de sujeitos inocentes e a perseguição de muitos, especialmente os judeus. A prepotência infelizmente não ficou restrita ao passado, é comum presenciar ocasiões em que pobres são humilhados por aqueles com um poder aquisitivo maior. Admitir ainda que, mulheres são vítimas de preconceito e são desprivilegiadas por conta do sentimento arrogante que impera no sexo masculino. O atestado orgulhoso está presente até nas partes do globo, a grande insistência do ocidente em alegar ser melhor que o oriente. A sensação de sempre culminar mais do que terceiros é notória tanto no contexto histórico como no moderno. A postura reflexiva de voltar ao surgimento de todos, ocasionaria uma atitude pertinente e avaliativa, que seria capaz de modificar as ações que apresentam características de altivez e opulência. Por Ana Paula G. Lins.