A aceitação da interrupção da gravidez é uma questão polêmica no Brasil e que traz à tona opiniões divergentes. O tema discutido envolve argumentos da sociedade e de conceitos religiosos, o que assevera a complexidade em decidir ser contra ou a favor do aborto.
Para muitos, cometer o ato de abortar seria uma alternativa de amenizar a dor e as precariedades das crianças que iriam nascer e não teriam um acompanhamento familiar adequado. Os indivíduos que favorecem o impedimento da gravidez, acreditam que com a legalização do aborto, a violência e os índices de mortalidade das mães que não desejam a maternidade decresceriam.
No entanto, tais pensamentos se tornam não válidos quando a temática debatida é a permanência vital. O aborto não pode ser visto como uma oportunidade de solução para as mazelas sociais e um caminho de liberdade para pessoas que faltaram com responsabilidade na hora da prevenção contra a gestação. O direito da continuidade da vida não deve ser definida pelos seres humanos, esses são apenas ferramentas da perpetuação da espécie no planeta.
Em resumo, o assunto apresenta características de ideias distintas e colidem com concepções particulares. Apesar das diferenças, é notório que a cautela é indispensável e refletir sobre as consequências dos atos prejudiciais é essencial para não causar arrependimentos.
Por Ana Paula G. Lins.