No curto espaço de tempo, já foram denunciados vários homicídios contra crianças no Paraná, sendo detectada a ocorrência de um abuso sexual. Uma delas, Rachel Genofre, 9 anos, foi encontrada dentro de uma mala, na rodoviária de Curitiba. O autor do crime, infelizmente, ainda não foi localizado, a garota possuía marcas de um abuso sexual, o processo está sendo levado adiante em sigilo pela justiça curitibana.No domingo (16), a menina Lavínia Rabeche da Rosa, de 9 anos, foi encontrada morta na cama em que dormia com a mãe e a irmã. O indivíduo que inspira suspeitas, é o preso foragido Mariano Torres Ramos Martins, 45 anos, que vivia com a família. Vizinhos ouvem gritos da mãe de Lavínia, e acabam impedindo a fuga de Martins quando ele tentava passar despercebido. A polícia chegou a tempo de impedir que ele fosse espancado pela vizinhança. O suspeito nega todo o fato denunciado. São esses casos que nos levam a perceber o descontrole emocional de certos seres humanos, que sofrem de problemas psíquicos, que se agravam a cada nova vítima. Cria-se um sentimento de fúria, dentro daqueles que assistem novas notícias de crimes promíscuos. Crianças, que estão passando por uma fase intermediária da vida, onde não se há vestígios de uma personalidade formada, são obrigadas, precocemente, a conhecer o sexo de forma equivocada, originando um trauma, muitas vezes irreversível, para a vítima. Algumas posições já foram tomadas no estado do Paraná, foi criado um Banco inédito de DNA, onde o material genético de criminosos sexuais, estão sendo recolhidos por peritos do Instituto de Criminalística. A promotora, Édina de Paula, resguardou a castração química de pedófilos, que conseqüentemente, combaterá a violência sexual contra menores no Brasil. A castração química, já é adotada em alguns países desenvolvidos (Alemanha, EUA e Inglaterra), que consiste na injeção de um hormônio que inibi o libido do criminoso. Os acontecimentos relacionados ao abuso sexual, não são denunciados como deveriam, impossibilitando a computação de números corretos, isso acontece pois às vítimas possuem receio ou medo de denunciar o agressor, que na maioria das vezes, é um componente da família. Além de ser um dever como pessoa, é também uma tarefa como cidadão, já que todo indivíduo que sofreu uma violência sexual, será um próximo pedófilo.Para que haja a quebra desse ciclo e que, posteriormente, não esteja acontecendo com pessoas próximas, denuncie! Procure os programas que trabalham com esse tipo de objetivo e não fique calado diante desse erro!
Por Ana Paula G. Lins.