domingo, 11 de outubro de 2009

Floresta Amazônica: a vida pede ajuda.


O alto nível de relevância da Floresta Amazônica para o ecossistema é um fato indiscutível. Importância essa que tem sido ameaçada decorrente da má interferência do homem no bioma e que, posteriormente, poderá acarretar desestruturações ambientais.
Tais mudanças negativas estão acentuando a degradação da Floresta e fazendo com que a mesma perca características natas. Exemplo disso é a alteração no ciclo hidrológico – essencial para a manutenção e existência da vida - , que tem grande significado para formação de chuvas que atingem ao sul da Amazônia, em Mato Grosso, em São Paulo e na parcela setentrional da Argentina.
A devastação não contribui apenas para problemas no clico de chuvas, toma uma proporção ampla de todo o espaço natural. Agredindo a fauna e a flora, a primeira tem sido atingida pela extinção de animais e a última sofrido com as queimadas e corte ilegais das florestas. Essas diferenciações são os principais fatores que ocasionam o descontrole do efeito estufa, resultando no aquecimento global, um dos transtornos mais discutidos pelas nações atualmente.
É notório o grau extenso que a Floresta Amazônica possui em relação aos fenômenos naturais e aos que sobrevivem desses. A fim de garantir a existência das espécies, a punição severa e a fiscalização de ações não legais no bioma é crucial para a preservação dos seres.

Por Ana Paula G. Lins

domingo, 27 de setembro de 2009

Aborto: mais do que um ato criminoso









A aceitação da interrupção da gravidez é uma questão polêmica no Brasil e que traz à tona opiniões divergentes. O tema discutido envolve argumentos da sociedade e de conceitos religiosos, o que assevera a complexidade em decidir ser contra ou a favor do aborto.
Para muitos, cometer o ato de abortar seria uma alternativa de amenizar a dor e as precariedades das crianças que iriam nascer e não teriam um acompanhamento familiar adequado. Os indivíduos que favorecem o impedimento da gravidez, acreditam que com a legalização do aborto, a violência e os índices de mortalidade das mães que não desejam a maternidade decresceriam.
No entanto, tais pensamentos se tornam não válidos quando a temática debatida é a permanência vital. O aborto não pode ser visto como uma oportunidade de solução para as mazelas sociais e um caminho de liberdade para pessoas que faltaram com responsabilidade na hora da prevenção contra a gestação. O direito da continuidade da vida não deve ser definida pelos seres humanos, esses são apenas ferramentas da perpetuação da espécie no planeta.
Em resumo, o assunto apresenta características de ideias distintas e colidem com concepções particulares. Apesar das diferenças, é notório que a cautela é indispensável e refletir sobre as consequências dos atos prejudiciais é essencial para não causar arrependimentos.



Por Ana Paula G. Lins.

Tendência insistente de superioridade


Há uma resistência evidente do comportamento de alguns indivíduos em menosprezar outros que se encontram na mesma situação que o primeiro. O clima de superioridade pode ser observado com clareza diante dos acontecimento históricos e na contemporaneidade, que diz querer acabar com a hierarquização. Ao realizar uma regressão a um passado retomo, especialmente na colonização do Brasil, essa desprovida de respeito, torna-se perceptível a falta de senso igualitário entre os europeus e os indígenas, que sofreram com um tratamento nada humano. As atitudes brutais dos que compuseram regimes totalitários, responsáveis pela desestruturação de famílias, falência de sujeitos inocentes e a perseguição de muitos, especialmente os judeus. A prepotência infelizmente não ficou restrita ao passado, é comum presenciar ocasiões em que pobres são humilhados por aqueles com um poder aquisitivo maior. Admitir ainda que, mulheres são vítimas de preconceito e são desprivilegiadas por conta do sentimento arrogante que impera no sexo masculino. O atestado orgulhoso está presente até nas partes do globo, a grande insistência do ocidente em alegar ser melhor que o oriente. A sensação de sempre culminar mais do que terceiros é notória tanto no contexto histórico como no moderno. A postura reflexiva de voltar ao surgimento de todos, ocasionaria uma atitude pertinente e avaliativa, que seria capaz de modificar as ações que apresentam características de altivez e opulência. Por Ana Paula G. Lins.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Capacidade humana de surpreender



O homem possui a grande capacidade em conseguir superar limites quando se alcança um patamar de concentração e se propõe a lutar por um ideal. Estereotipo e preconceitos estabelecidos pela sociedade nos fazem acreditar que não passam de meros tabus quando observamos indivíduos que conseguem contornar o que já está imposto e surpreendem à todos
A civilização se estarrece com as várias situações que impressionam na contemporaneidade. Grande modelo disso são crianças que vivem num ambiente precário, são desprivilegiadas com parâmetros essencias para a formação de uma moral positiva, visualizam circunstâncias violentas e que, de uma certa forma, estão vulneráveis diante de oportunidades maléficas, que permitem o crescimento financeiro repentino, contudo, uma ascensão desprovida de dignidade e respeito. Mesmo com todos esses fatores desfavoráveis, existem aqueles que conseguem se sobressair, que possuem a força de vontade de não querer fazer parte da unanimidade ignorante que constitui as periferias, os morros de tráficos e pontos de prostíbulos.
A competência de modificar causando perplexidade pode atingir fatos históricos . A mulher, por exemplo, que permaneceu por muito tempo submissa ao seu marido, alguém que devia total respeito e obediência. Essa condição sofreu transformação, é evidente o grande espaço que o sexo feminino tomou na sociedade, ocupando cargos profissionais importantes e conciliando a vida pessoal com o trabalho fora de casa. Os deficientes, que sempre foram alvos de desdenho desde a civilização espartana, se destacam com a adesão dos mesmos no mercado de trabalho e a participação em jogos globais.
Em resumo, a humanidade contém a possibilidade de impressionar, extinguir limites e atingir metas, tornou-se explícita no decorrer dos acontecimentos. O que determina a possibilidade de tal superação ocorrer é o nível de importância dada ao objetivo e a focalização no que se almeja.

Por Ana Paula Gonçalves Lins.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson: símbolo da música pop mundial


Danças irreverentes marcadas por movimentos inusitados que eram uma verdadeira fusão de passos desconhecidos para uma época, vídeo-clipes que embalavam danceterias e ganhavam a admiração de muitos fãs, roupas estilizadas que traziam a perpetuação de um ícone da música pop no globo. Essas são características do cantor, ator, compositor, escritor, produtor, diretor, instrumentista, Michael Joseph Jackson, que nasceu em Los Angeles, do final da década de 50. Começou sua vida artística aos cinco anos de idade no grupo que atuava como vocalista. Com a iniciação de sua carreira solo, Jackson se tornou um ídolo, conseguindo se destacar em emissoras de tv, seus clipes sempre atingiam o topo de audiência por apresentarem performances diferenciadas. Subitamente, já se tornara um verdadeiro precursor da música pop, que tinha em sua essência o rock e o ritmo popular. Michael participou de doações, ajudando centros de caridade, contudo, atos realizados na sua vida pessoal, como a mudança de cor da pele, atestando a não aceitação por sua raça, e plásticas que almejavam a perfeição facial, entraram em contradição com atitudes filantrópicas. Com o sucesso exacerbado, prestígio particularizado e shows sensacionais, o cantor foi acusado de cometer abusos infantis, foi julgado e absolto das afirmações. Sua carreira começou a ter relevantes decadências, ficou afastado por um tempo da mídia, passou por um período de dívidas e o advento de doenças. Outros fatos assustaram fãs, como a brincadeira feita por Jackson ao sacudir seu filho fora de uma janela. Durante o período de opulência, o intérprete da música pop fez parcerias com outros artistas renomados, como Madonna e Paul McCartney, reuniu outros cantores e compôs uma música que pedia a segurança da África. No segundo semestre deste ano, o artista faria uma turnê, se não fosse sua falência inesperada, que foi a principal notícia no mundo. Mesmo com a morte de Michael, suas letras, o modo como cantava e danças serão eternamente lembradas, especialmente por ter marcado uma geração, ter sido influência de tantos astros e ser um ícone da musicalidade reconhecido mundialmente.

Por Ana Paula G. Lins.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Viva ao 13 de maio. ''Viva''





Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. No país vigorou por três séculos, tendo início com os índios e se estendendo até a Lei. A exploração do trabalho, não começou em terras tupiniquis, temos este ato desumano presente nas civilizações antigas, o escravo poderia ser oriundo de dívidas, ou prisioneiro de guerra. Não podemos nos deixar levar pela existência da lei, acreditar que, de fato, houve o término da escravidão, ou exploração de pessoas, que são, por muitas vezes, originadas de preconceitos raciais, étnicos e poder aquisitivo. Seria um equívoco crer que não há mais preconceito, fator que deveria ser extinto com a abolição.
Fazendo uma referência com o passado e a atualidade, podemos concluir que houve, sim, uma mudança. A exploração, a humilhação e os desdenhos dos patrões com seus empregados, deixou de ser tão explícito, há um certo ''cuidado'' em não deixar em destaque a falta de compaixão pelo próximo. Muitas vezes, não sabemos da exploração, pois acontece em regiões periféricas, com pessoas que são submissas e possuem o medo de se manifestar. Qual o quadro geral da sociedade? A maior parte financeira está concentrada na mão de poucos, e a maior população se contenta com a má distribuição de renda. Era para haver uma organização, para impedir o poder na mão dos principais proprietários de terras, componentes da menoria.
O sistema utilizado em algumas universidades, é o de cotas, que só atesta com vigor o pensamento de alguns, que realmente existe diferença, entre brancos e negros, ricos e pobres. A abolição, seja da exploração, do preconceito, precisa ser cultivada na mente das pessoas. Não adianta ter uma lei do papel, se não é praticada. O que dizer dos 40 trabalhadores libertados em Catu, próximo a capital, Salvador, que trabalhavam em regime compulsório? Dos trabalhadores de cana-de açúcar? Que são remunerados de forma medíocre. Das empregadas domésticas? O jardineiro? O motorista? Que possuem áreas determinadas nos seus ambientes de trabalho. São estas situações que nos fazem refletir e trazem questionamentos que pairam nossa consciência. Não precisamos nos deslocar muito para reconhecer que não há abolição, muito menos prática da lei.


Por Ana Paula Gonçalves Lins.

domingo, 3 de maio de 2009

Mais um problema



O Brasil passa por uma fase de transição. De praxe, falhas nos setores de educação, saúde, transporte. Estas ocasionam a grande dificuldade que o país tem de progredir, a população acaba arcando, tendo que se privar de direitos, que deveriam existir por conta dos tributos pagos. Sabemos da precaridade das regiões periféricas, que passaram por uma construção rápida e desordenada. Dando início às grandes macrocefalias, exacerbando cada vez mais a poluição, a violência, a favelização, o desemprego e o trânsito caótico, comuns em países subdesenvolvidos. Onde a política funciona singularmente, sofrem com dispersão de pessoas, conseqüentemente, a ausência de profissionais especializados, que possam atender às necessidades da região. O baixo comércio, pouco ou quase nenhum complexo industrial, acarreta o desemprego, que estagna o desenvolvimento.
A população que habita espaços mais afastados, acaba tendo que se descolocar para regiões centrais, buscando atendimentos. Colocando em risco sua segurança e acreditando na sorte de conseguir chances para o seu objetivo. O esquecimento do governo, pode ser comprovado todos os dias, quando pessoas realizam a migração pendular. Recentemente foi cobrado o imposto de renda anual, que consiste no pagamento de impostos para aqueles que ganham acima de 16 mil e 400 reais por ano. Com esta medida, esperamos a melhoria, não só das necessidades que as regiões mais afastadas vivenciam. Aguardamos também o aperfeioçoamento do espaço onde habitamos, a punição de facínoras, e que haja justiça com o dinheiro do proletariado.

Por Ana Paula G. Lins.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Alunos nus durante uma revista policial


Na última segunda feira, dia 30 de abril aconteceu um ato lastimável para educação brasileira, questões e assuntos que deveriam ser resolvidos dentro do ambiente escolar é levado até a policia militar e estes com sua prepotência e arrogância obrigam crianças e adolescentes a tirar a roupa, para uma revista policial.
O conflito inicia-se quando o dinheiro cujo valor era de novecentos reais destinado a formatura, desaparece misteriosamente da bolsa da estudante responsável, tomando conhecimento do fato a direção do colégio resolve fazer “justiça” e aciona os representantes da lei do nosso país, demonstrando a sua impotência enquanto autoridades da escola, e pior que a atitude da mesma, foi a dos policiais que com sátiras e ironias marcaram o psicológicos dos alunos. Além do constrangimento de ficarem nus os alunos tiveram que ficar ouvindo zombarias dos policiais como enfatiza um dos estudantes “eles ficaram rindo, falando assim: ‘Quem for homem vai até a frente”, a atitude destes homens da lei é revoltante, tratavam de crianças e adolescentes e não de bandidos.
Dos seis policiais envolvidos na operação apenas o chefe foi afastado e esta trabalhando na parte administrativa, os demais exercem sua profissão nas diversas áreas da cidade, a direção do colégio não quer se pronunciar, os pais tentam marcar uma reunião para discutir o assunto, e o dinheiro não foi encontrado.
A questão vem á tona e faz refletir sobre a educação brasileira, e sobre a posição das ações da policia militar, o responsável pela instituição educacional deveria ensinar valores a seus aprendizes e resolver o problema do furto dentro do colégio, a ação dos policias só contribuiu para o constrangimento psíquico aos duzentos alunos envolvidos e mais um vergonhoso ato da segurança nacional.


Marília Nunes

domingo, 29 de março de 2009

Exploração Humana




Exploração Humana

Enganado está, aquele indivíduo que acredita na abolição do tráfico de pessoas, que tal fase permaneceu presa aos séculos passados, no tempo da escravidão de povos que não possuíam um desenvolvimento, nem a solidez, diante de nações que conseguiam ultrapassar novas barreiras a cada exploração, navegação, batalha. Migrar, trabalhar, espreitar, ações que fazem parte da vida de pessoas que ''trabalham'', sendo retiradas de seus locais, separados de parentes, por muitas vezes, perdendo seus costumes.
Em pleno século XXI, considerado a Era da informação, tecnologia e desenvolvimento. Crescimento em algumas áreas, é primordial dar ênfase nessa parte. Já que não houve um progresso absoluto, ainda não tratamos pessoas, como seres humanos, as tratamos como objetos/mercadorias. Há uma inversão dos papéis, os negros e índios, não são os principais explorados, mulheres e homens, são explorados sexualmente ou inseridos no tráfico de drogas. Os aventureiros, que buscavam metais preciosos, receberam outras denominações, como ''coyotes'', estes levam pessoas para os EUA através da fronteira existentes com o México. Antes, quem lucrava com a mão-de-obra escrava, era a metrópole, que financiava as ostentações da corte, hoje, são os ''animais''. Pode haver um paralelo entre os navios negreiros ou embarcações que transportavam os escravos, entre os que são responsáveis pela condução das pessoas, que farão atos ilícitos.
Avanços científicos e tecnológicos, modificações sociais, evidenciam um crescimento. Porém, desigualdades, injustiças, continuam a acontecer, a evolução em relação ao respeito com o próximo, infelizmente, estagnou.

Por Ana Paula G. Lins.

Fonte: http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/o_trafico_de_seres_humanos_hoje.html

quinta-feira, 5 de março de 2009



Passeio trágico


Osíris Del Corso, junto com sua namorada, passeavam numa trilha, o objetivo era chega na ''Praia dos amores'', no Paraná. O casal encontrou um desconhecido na trilha, que se prontificou a conduzi-los até a praia. No final da tarde, no último sábado (1º de março). O desconhecido tentou abusar sexualmente da jovem, em uma gruta. Osíris acabou reagindo e foi atingido no peito, falecendo logo em seguida. A moça tentou fugir, porém foi atingida com dois tiros nas costas, um na região da coluna e outro no lado direito das costas. Às 21h, no sábado também, o criminoso teria voltado ao local, onde abusou sexualmente a jovem, que não tinha como se defender, por conta dos tiros.
Podemos perceber o quão estamos vulneráveis diante de oligofrénicos, que vivem perambulando nos espaços diversos, de forma tranquila, sem nenhuma preocupação com as consequências que a justiça possa trazer. E a população? Qual o comportamento mais adequado? Para pessoas que trabalham meses no ano, para pagar apenas tributos? Que vive perplexa ao sair de casa ou até mesmo dentro dela?Limitando sua vida, buscando sua segurança, e mesmo assim, nunca estão isentos de atos tão desumanos e questionáveis. Contudo, o que falta para diminuir esse índice de acontecimentos grotescos? Participação do governo? Investimento em algum setor social? Na educação, por exemplo? Ou na saúde? Na verdade, uma transformação em todos? Realmente situações como essa, nos faz pensar no que melhorar, a única certeza que temos, a única não, uma das, não será nem a primeira, nem a última vez a acontecer.
Esse crime sumirá das nossas mentes, surgirão outros, e vamos continuar como sempre. Nos iludindo com a evolução do país e humana, nos apavorando a cada crime manifestado e, certamente, restringindo nossos horários, locais. Vivendo como seres indefesos, delimitando cada passo, porque se vacilar, algum ''leão'' acaba te devorando em segundos, nessa ''selva'' onde poucos, vivem bem, e muitos, tentam viver.

Por Ana Paula G. Lins.