domingo, 29 de março de 2009

Exploração Humana




Exploração Humana

Enganado está, aquele indivíduo que acredita na abolição do tráfico de pessoas, que tal fase permaneceu presa aos séculos passados, no tempo da escravidão de povos que não possuíam um desenvolvimento, nem a solidez, diante de nações que conseguiam ultrapassar novas barreiras a cada exploração, navegação, batalha. Migrar, trabalhar, espreitar, ações que fazem parte da vida de pessoas que ''trabalham'', sendo retiradas de seus locais, separados de parentes, por muitas vezes, perdendo seus costumes.
Em pleno século XXI, considerado a Era da informação, tecnologia e desenvolvimento. Crescimento em algumas áreas, é primordial dar ênfase nessa parte. Já que não houve um progresso absoluto, ainda não tratamos pessoas, como seres humanos, as tratamos como objetos/mercadorias. Há uma inversão dos papéis, os negros e índios, não são os principais explorados, mulheres e homens, são explorados sexualmente ou inseridos no tráfico de drogas. Os aventureiros, que buscavam metais preciosos, receberam outras denominações, como ''coyotes'', estes levam pessoas para os EUA através da fronteira existentes com o México. Antes, quem lucrava com a mão-de-obra escrava, era a metrópole, que financiava as ostentações da corte, hoje, são os ''animais''. Pode haver um paralelo entre os navios negreiros ou embarcações que transportavam os escravos, entre os que são responsáveis pela condução das pessoas, que farão atos ilícitos.
Avanços científicos e tecnológicos, modificações sociais, evidenciam um crescimento. Porém, desigualdades, injustiças, continuam a acontecer, a evolução em relação ao respeito com o próximo, infelizmente, estagnou.

Por Ana Paula G. Lins.

Fonte: http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/o_trafico_de_seres_humanos_hoje.html

quinta-feira, 5 de março de 2009



Passeio trágico


Osíris Del Corso, junto com sua namorada, passeavam numa trilha, o objetivo era chega na ''Praia dos amores'', no Paraná. O casal encontrou um desconhecido na trilha, que se prontificou a conduzi-los até a praia. No final da tarde, no último sábado (1º de março). O desconhecido tentou abusar sexualmente da jovem, em uma gruta. Osíris acabou reagindo e foi atingido no peito, falecendo logo em seguida. A moça tentou fugir, porém foi atingida com dois tiros nas costas, um na região da coluna e outro no lado direito das costas. Às 21h, no sábado também, o criminoso teria voltado ao local, onde abusou sexualmente a jovem, que não tinha como se defender, por conta dos tiros.
Podemos perceber o quão estamos vulneráveis diante de oligofrénicos, que vivem perambulando nos espaços diversos, de forma tranquila, sem nenhuma preocupação com as consequências que a justiça possa trazer. E a população? Qual o comportamento mais adequado? Para pessoas que trabalham meses no ano, para pagar apenas tributos? Que vive perplexa ao sair de casa ou até mesmo dentro dela?Limitando sua vida, buscando sua segurança, e mesmo assim, nunca estão isentos de atos tão desumanos e questionáveis. Contudo, o que falta para diminuir esse índice de acontecimentos grotescos? Participação do governo? Investimento em algum setor social? Na educação, por exemplo? Ou na saúde? Na verdade, uma transformação em todos? Realmente situações como essa, nos faz pensar no que melhorar, a única certeza que temos, a única não, uma das, não será nem a primeira, nem a última vez a acontecer.
Esse crime sumirá das nossas mentes, surgirão outros, e vamos continuar como sempre. Nos iludindo com a evolução do país e humana, nos apavorando a cada crime manifestado e, certamente, restringindo nossos horários, locais. Vivendo como seres indefesos, delimitando cada passo, porque se vacilar, algum ''leão'' acaba te devorando em segundos, nessa ''selva'' onde poucos, vivem bem, e muitos, tentam viver.

Por Ana Paula G. Lins.